REINOS · kingdoms
Capítulo condensado que apresenta uma visão geral das principais batalhas jurídicas de Pai Francelino de Xapanã contra Igreja Universal do Reino de Deus (IURD), do Bispo Edir Macedo.
(Condensed Chapter, extracted from KINGDOMS, that provides an overview of Pai Francelino's main legal battles against Bishop Edir Macedo's Universal Church of the Kingdom of God (UCKG).
(Português c/legendas em Inglês · Portuguese Language w/English subtitles.)
Direito de resposta concedido a Pai Francelino e a comunidade de candomblé em 2007 parte do presupposto que:
O direito de resposta é o direito que uma pessoa tem de se defender de críticas públicas no mesmo meio em que foram publicadas. Refere-se, portanto, ao direito de oferecer uma resposta de esclarecimento quanto um jornal ou programa de TV apresenta um conteúdo que possa levar ao erro ou a interpretações que gerem vantagens por falsos argumentos.
1) É aquele que assiste a todos, sejam pessoas naturais ou jurídicas, acusados ou ofendidos em publicações nos meios de informação. 2) O direito de resposta à acusação deve ser processado pelo mesmo veículo graciosamente.
NOTICIAS DE 2014: Juiz “reconsidera” decisão e diz que candomblé e umbanda são religiões
Por Douglas Belchior
No início da noite desta terça feira 20, o juiz da 17ª Vara Federal do Rio de Janeiro, Eugênio Rosa de Araújo, reviu a sentença em que havia declarado que candomblé e umbanda não eram religiões e sim cultos. A mudança foi divulgada em nota, pela assessoria de imprensa da Justiça Federal do Rio de Janeiro. No documento o juiz admite o erro e modifica parte do conteúdo da sentença. Ele afirma ainda que “o forte apoio dado pela mídia e pela sociedade civil, demonstra, por si só, e de forma inquestionável, a crença no culto de tais religiões”.
Eugênio Rosa foi alvo de duras críticas por sua postura que, para os movimentos de defesa da cultura africana, reafirmava estereótipos, preconceitos e racismo. Na primeira sentença o magistrado chegou ao absurdo de afirmar que para ser considerada religião, uma doutrina teria que seguir um livro-base, como o Corão ou a Bíblia, por exemplo, o que não acontece, segundo ele, com as crenças de matrizes africanas.
Apesar da alteração da sentença, o Juiz reiterou a negativa dada na ação movida pelo Ministério Público Federal do Rio de Janeiro que pedia retirada do YouTube de 15 vídeos considerados ofensivos à umbanda e ao candomblé. Na mesma nota o juiz federal informou que “manteve o indeferimento da liminar pela retirada dos vídeos no Google postados pela Igreja Universal e esclarece que sua decisão teve como fundamento a liberdade de expressão e de reunião”.
Ou seja, a liberdade de expressão a serviço da intolerância religiosa, do preconceito e do racismo, logo, da violência.