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RODERICK STEEL

FILMMAKER & VISUAL ARTIST

.... More than Mother

.... Mais que Mãe

2020

According to the São Paulo City Hall website, Members of Clube 220, an entity that brought together black associations from the State of São Paulo, decided to erect a monument to Mãe Preta (Black Mother) in São Paulo in the early 1950s. The statue shows a black woman who breastfeeds her son, while also extolling the figure of a black nanny who raised white children in colonial times. The 1955 sculpture located in Largo do Paissandu, next to the Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos church, pays homage to the black race in Brazil. The Mayor's Office website informs that “Júlio Guerra, from Santo Amaro (SP, 1912 - São Paulo, 2001) won the open call. The judging commission and the press praised it for its simplicity and realism. These qualities, however, became defects in the eyes of the black militant José Correia Leite. The sculpture's modernist features did not please him, as he expected to see Mãe Preta immortalized in academic lines: a beautiful and well-groomed maid as the wet nurses used to be, and not a “deformed” figure like that located in the square in Paiçandu.” Largo do Paiçandu was chosen as the appropriate location due to the Church of Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos and to the fact that, since its erection in the early 20th century, it had become a reference point for the African-Brazilian community of São Paulo. A quick search on the internet reveals that the work was listed by CONPRESP, and that there is a copy in Campinas: where this performance was carried out for logistical purposes. Sculptor Júlio Guerra was from Santo Amaro and worked for some years with Vitor Brecheret, his master, and he admired Henry Moore (with whom he perfected the feminine lines of his painting and sculpture in the 1950s). One of his main influences was Aleijadinho. One of his most polemic, and even more contested works, is the Bandeirante/Explorer statue in Santo Amaro that many people have urged the local city council to remove.

 

De acordo com o site da prefeitura de São Paulo, Membros do Clube 220, entidade que congregava agremiações negras do Estado de São Paulo, se empenharam na construção de um monumento à Mãe Preta em São Paulo, no começo dos anos 1950. A estatua mostra uma mulher negra que amamenta seu filho, exaltando também a figura de uma babá negra que criou os filhos dos senhores de engenho nos tempos coloniais. A obra de 1955, localizada no Largo do Paissandu, ao lado da igreja Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos, homenagea a raça negra no Brasil. O site da prefeitura informa que “O trabalho vencedor foi o de Júlio Guerra (Santo Amaro, SP, 1912 - São Paulo, 2001), dada sua simplicidade e realismo, conforme avaliação da comissão julgadora e da imprensa. Essas qualidades, no entanto, se transformaram em defeitos aos olhos do militante negro José Correia Leite. Os traços modernos da escultura não o agradaram, pois esperava ver a Mãe Preta imortalizada em linhas acadêmicas: mucama bonita e bem arrumada como costumavam ser as amas de leite, e não uma figura “deformada” como a do Paiçandu.”  A escolha do Largo do Paiçandu para acolher a homenagem à Mãe Preta se deveu à presença da Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos e de ser aquele largo, desde a construção da igreja no começo do século XX, um ponto de referência para a comunidade afro-descendente de São Paulo. Uma rápida pesquisa na internet revela que a obra foi tombada pelo CONPRESP e que possui uma cópia em Campinas: local da Performance.  O escultor Júlio Guerra era de Santo Amaro e trabalhou por alguns anos com Vitor Brecheret, seu mestre, admirava Henry Moore (com ele aperfeiçoou as linhas femininas de sua pintura e escultura na década de 1950) e buscou influência no artista Aleijadinho, para se aperfeiçoar nas figuras e esculturas brasileiras quanto à escultura popular dos ceramistas.

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