O vídeo mostra a ação de modelar símbolos associados as entidades umbandistas de areia, e cobri-las de botões coloridos.

A obra dialoga entre o ato de seguir regras estéticas e simbólicas da religião e do criar artístico. Sobrepõe a capacidade da arte de gerar transcendências subjetivas sobre limitações impostas por regras e dogmas preceituais.

Examina o ‘transe artístico’, em que a obra absorve o artista no processo de sua confecção ao ponto do artista se sentir ausente do processo de criação: se dissolver dentro de sua própria criação.

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Comungar com o ato de criar, por meio do mais instintivo dos gestos, o moldar a areia-lama, formando um corpo sagrado, corpo-esforço, corpo interno e externo.

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Salve!

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Retorno a aproximação sem mediação, necessidade de voltar a comungar com os sentidos: atravessar o fluxo dos grãos de areia.

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Odô Iyá Iemanjá!

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O espelhado infínito contido dentro um grão de absorção, de um pixel de concentração. O refratado, retratado numa camada do visível do inconsciente.

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Communion with the visible

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'Absorption ' is about sand-shrines that barely last a 24-hour period.

To sculpt a religious image from sand transforms direct contact with the elements into unmediated communion with the sand-body. During heightened artistic activity one often loses oneself, becoming momentarily immersed and absorbed in a new world. Refracted through a grain of quartz sand (silica) - the raw material for mirrors and glasses - the intensity of the creative act creates visual waves that replicate themselves into a new visual order.

'Absorption' offers an immersion in the most instinctive of gestures: packing, shaping and signifying sand.

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Note: Footage is from 2002, edited 2009. These sand sculptures have recently been replaced with an array of ready-mades (that use wood, fabric, styrofoam etc..) and are rarely seen anymore.